Escrito por: Equipe Bolso do Investidor
Data da publicação: 10 de setembro de 2025
Tinindo de valorizado
O ouro renovou máximas históricas ao ultrapassar a marca de US$ 3.600 por onça, um movimento impulsionado pela deterioração do mercado de trabalho nos EUA e pelas crescentes apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve. Essa combinação de fatores elevou o apelo do metal como porto-seguro em meio à instabilidade econômica.
Rali técnico e clima favorável
Os contratos futuros para dezembro em Nova York subiram a níveis próximos de US$ 3.670, sustentados por um cenário “dovish” — caracterizado por política monetária flexível. A pressão vinda de um dólar mais fraco e de rendimentos mais baixos dos Treasuries também reforçou o ouro como proteção eficaz contra volatilidade financeira.
Bancos centrais na linha de frente da demanda
Além do ambiente macroeconômico global, a forte demanda de bancos centrais impulsionou o avanço das cotações. A China, em especial, manteve sua sequência de compras por dez meses consecutivos, ampliando substancialmente suas reservas em ouro.
O que vem pela frente
Analistas apontam que o ouro pode testar os patamares de US$ 3.700 a US$ 3.730 no curto prazo. No entanto, indicadores econômicos mais fortes — especialmente dados de inflação e emprego nos EUA — podem trazer correções pontuais ao rali.
Contexto técnico e volatilidade
Em 2025, o ouro acumula valorização de mais de 38%, com alta significativa também em setembro. Apesar da força recente, a escalada rápida colocou o metal em zona de sobrecompra, o que pode despejar pressão vendedora de curto prazo. Suportes importantes atuam entre US$ 3.586 e US$ 3.500, enquanto resistências seguem na faixa dos US$ 3.674 a US$ 3.809.
Fechamento explicativo:
O ouro está em trajetória de ascensão, impulsionado por expectativas de corte de juros, enfraquecimento do dólar e forte demanda institucional — sobretudo da China. Essa combinação deixa o metal como opções estratégica em carteiras de proteção (hedge), com potencial de atingir US$ 3.700 no curto prazo, caso o cenário de turbulência global se mantenha.
Fontes:
