Tarcísio critica condenação de Bolsonaro e defende que sentença é “injusta”

Escrito por: Equipe Bolso do Investidor
Data da publicação: 11 de setembro de 2025

Manifesto público do governador de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou nesta quinta-feira que considera a pena aplicada a Jair Bolsonaro pelo STF desproporcional, chamando a condenação de “sentença injusta”. Ele afirmou que a decisão do tribunal não respeitou plenamente o princípio da presunção de inocência e alegou que foram condenados “sem provas”.

Crítica à dosimetria e pedido de anistia

Tarcísio também declarou que as penas impostas são excessivas em comparação à gravidade atribuída aos atos considerados no julgamento. Além disso, afirmou que iniciou articulações no Congresso Nacional para pautar uma proposta de anistia que inclua o ex-presidente e os demais condenados pela trama golpista.

Reações políticas e implicações eleitorais

A fala de Tarcísio repercutiu rapidamente no cenário político. O governador, potencial candidato à Presidência em 2026, reforçou seu posicionamento de apoio a Bolsonaro em suas redes sociais, afirmando: “A história se encarregará de desmontar as narrativas e a Justiça ainda prevalecerá.”

Outros líderes estaduais também manifestaram críticas similares à condenação — destacando divisões políticas e questionamentos sobre fundamentos jurídicos da decisão.

Contexto da condenação de Bolsonaro

Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A decisão da Primeira Turma teve maioria de votos pela condenação, com apenas Luiz Fux votando pela absolvição.


Fechamento explicativo:
A posição de Tarcísio acentua a polarização que acompanha os desdobramentos do julgamento de Bolsonaro, misturando argumentos jurídicos com estratégicas políticas. Independentemente dessas críticas, a condenação segue válida até que haja recursos. Esse momento poderá ter impacto na agenda nacional e nos cálculos eleitorais, especialmente considerando o debate sobre anistia e a repercussão pública da decisão.


Fonte:

 (infomoney.com.br)