Executivos afirmam que IA está ampliando funções, não substituindo pessoas — qualificação se torna chave

Escrito por: Equipe Bolso do Investidor
Data da publicação: 15 de setembro de 2025


Percepção positiva mesmo com receio geral

Embora haja temor de que a inteligência artificial (IA) venha a substituir empregos, executivos de setores como financeiro, tecnologia e corporativo dizem que, até agora, a realidade é outra: a IA tem sido usada principalmente para potencializar tarefas e melhorar produtividade, não para dispensar colaboradores.

Exemplos práticos de uso empresarial

Empresas estão integrando IA para automatizar tarefas manuais, gerar insights para decisões estratégicas e personalizar serviços. Uma fintech utiliza IA generativa para assessores de investimento que manuseiam grandes volumes de carteiras, ajudando na elaboração de relatórios e na organização de prioridades. Outra empresa de viagens corporativas adotou agentes de IA para automatizar rotinas operacionais, liberando os profissionais de atividades repetitivas para focar no planejamento e atendimento especializado.

Importância da qualificação da mão de obra

Ainda que IA contribua para eficiência, executivos destacam que para manter esse equilíbrio, é urgente investir em qualificação. Segundo pesquisa recente, mais da metade dos gestores afirma que não pretende substituir pessoal, mas reconhece a necessidade de requalificar os colaboradores. Empresas que não fizerem esse movimento correm riscos de perder competitividade.

Limitações e preocupações atuais

Apesar da visão otimista, há potenciais desafios: trabalhos muito repetitivos se tornam mais vulneráveis, e quem não adaptar competências pode ficar para trás. Também há discussão sobre quais funções humanas serão menos suscetíveis à automação — habilidades interpessoais, pensamento crítico, experiência e julgamento especializado aparecem como diferenciais valorizados.


Fechamento explicativo:
A adoção de IA parece estar no estágio de cooperação com o fator humano, mais do que de substituição. Para investidores, isso indica que empresas com estratégias voltadas para qualificação e uso inteligente de tecnologia tendem a se destacar. Para trabalhadores, o alerta principal é: investir no aprendizado contínuo e nas habilidades que a IA não replica tão bem pode ser decisivo para assegurar valor no mercado de trabalho nos próximos anos.


Fontes: