Escrito por: Equipe Bolso do Investidor
Data da publicação: 11 de setembro de 2025
Queda registrada no fechamento
O dólar comercial encerrou o pregão desta quinta-feira cotado a R$ 5,3911, representando uma queda de cerca de 0,30% em comparação ao fechamento anterior. Esse patamar marca uma das menores cotações recentes da moeda frente ao real, abaixo de R$ 5,40, percepção vista pela última vez em meados de agosto.
Movimentos de abertura e oscilações do dia
Logo ao abrir, a moeda americana operava em alta, impulsionada por dados inflacionários nos Estados Unidos que vieram acima do esperado. No entanto, ao longo do dia, perdas no mercado de trabalho daquele país e alto índice de pedidos de auxílio-desemprego reduziram essa pressão. O dólar oscilou bastante, com máxima próxima de R$ 5,4247 durante a manhã, mas recuou para valores na faixa de R$ 5,3745 no meio do dia.
Cotações no mercado turismo
No câmbio turismo, houve maior variação. A compra ocorreu por cerca de R$ 5,419 e a venda por R$ 5,599. Essa diferença reflete os custos adicionais de conversão, taxas de câmbio e margens de operação típicas desse segmento.
Fatores externos e apostas dos investidores
O principal motor da queda do dólar foi a combinação de inflação mais intensa que o estimado nos EUA, somada ao aumento nos pedidos de auxílio-desemprego. Esses fatores alimentam expectativas de que o Federal Reserve poderá anunciar cortes nas taxas de juros, cenário que favorece moedas de mercados emergentes, como o real.
Além disso, os investidores acompanharam dados domésticos e políticos, mantendo atenção nos julgamentos no STF, que têm potencial para gerar volatilidade nos mercados dependendo de desdobramentos institucionais.
Fechamento explicativo:
A desvalorização do dólar em torno de R$ 5,39 aponta para uma fase de leve alívio cambial, impulsionada por sinais externos favoráveis aos mercados emergentes. Para quem opera com importações, viagens ou investimentos em moeda estrangeira, esse momento pode representar uma janela de menor custo. Contudo, é fundamental acompanhar próximos indicadores dos EUA e decisões do Fed, que deverão ditar os rumos do câmbio no curto prazo.
Fontes:
- infomoney.com.br
