Pesquisa AtlasIntel mostra disputa acirrada entre Lula e Tarcísio em 2026

Publicado por: Equipe Bolso do Investidor
Data: 09/09/2025

Uma nova pesquisa eleitoral do instituto AtlasIntel, realizada em São Paulo, aponta que a corrida presidencial de 2026 pode ser uma das mais acirradas das últimas décadas. No cenário simulado de segundo turno, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 52% a 44%. Já no primeiro turno, os dois estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro da pesquisa.


Detalhes da pesquisa

O levantamento ouviu 2.059 eleitores entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro. A margem de erro é de ±2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Nos cenários de primeiro turno, Tarcísio aparece com 38% das intenções de voto, enquanto Lula registra 34%. Outros potenciais candidatos — como Ciro Gomes, Ratinho Jr., Ronaldo Caiado, Eduardo Leite e Romeu Zema — variam entre 3% e 9% das intenções.

Além dos números de intenção de voto, a pesquisa também avaliou a percepção dos eleitores sobre cada figura pública. Tarcísio foi visto de forma positiva por 59% dos entrevistados, enquanto Lula teve índice de 59% de rejeição.


Impacto para o cenário político e econômico

1. Eleição mais competitiva
O desempenho de Tarcísio em São Paulo indica que o pleito de 2026 pode ser decidido por margens apertadas. Esse tipo de cenário costuma gerar volatilidade nos mercados financeiros e cautela maior dos investidores.

2. São Paulo como termômetro eleitoral
O maior colégio eleitoral do país segue como peça-chave. A força de Tarcísio no estado pode ampliar sua projeção nacional, o que já começa a ser precificado em setores estratégicos como infraestrutura e concessões.

3. Atenção aos desdobramentos
Para o investidor, o acompanhamento do discurso e das propostas de cada pré-candidato é fundamental. Dependendo da linha econômica defendida, expectativas sobre reformas, gasto público e investimentos privados podem variar significativamente.


Fontes

Fontes: Gazeta do Povo, AtlasIntel