Escrito por: Equipe Bolso do Investidor
Data da publicação: 16 de setembro de 2025
Emboscada e execução
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, foi morto em uma emboscada por volta das 18h desta segunda-feira (15), em Praia Grande, litoral sul paulista. Fontes saiu da sede da Prefeitura da cidade quando foi surpreendido por criminosos que dispararam contra ele com fuzil. Após o ataque, o veículo utilizado pelos suspeitos foi encontrado incendiado.
Quem era Ruy Fontes
Fontes chefiou a Polícia Civil paulista no período de 2019 a 2022. Ele ficou conhecido por sua atuação contra o crime organizado, inclusive por investigações pioneiras contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde maio de 2023 estava aposentado da Polícia Civil e, mais recentemente, exercia função como Secretário de Administração de Praia Grande.
Reação das autoridades e reforço policial
O governo estadual determinou mobilização imediata de forças policiais para apurar o crime, com atuação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar. Foi enviado reforço de mais de uma centena de policiais da capital para a Baixada Santista. Departamentos de investigação especializados, como o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) e o DEIC, foram acionados. O Batalhão de Choque também foi deslocado para Praia Grande para reforçar a segurança local.
Motivações e incertezas
Até o momento, não há confirmação oficial da motivação do crime. Fontes tinham histórico de atuação em casos sensíveis contra organizações criminosas. A emboscada com uso de arma de grosso calibre e o veículo incendiado na fuga apontam para execução planejada e possivelmente vinculação a ação de grupos com alto poder de atuação. Autoridades aguardam investigações iniciais para descobrir se há mandantes, além dos executores.
Fechamento explicativo:
A morte de Ruy Ferraz Fontes representa um capítulo grave na escalada de violência contra figuras públicas com atuação no combate ao crime organizado. O episódio coloca em evidência a necessidade de reforço de segurança para autoridades aposentadas que permaneceram ativas politicamente, além de exigir apuração rápida de mandantes e execução. O impacto desse crime pode gerar comoção pública, pressão por transparência nas investigações e possível repercussão institucional e política em São Paulo e no Brasil.
Fontes:
- (agenciabrasil.ebc.com.br)
- (cnnbrasil.com.br)
- (veja.abril.com.br)
- (infomoney.com.br)
